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LOGIM INFORMÁTICA
segunda-feira, 12 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
UZIEL É HOMENAGEADO EM RIO REAL POR WASHINGTON DO CORDEL.
WASHINGTO DO CORDEL SE NOTABILIZOU COMO UM DOS MAIORES ESCRITORES DE LITERATURA DE CORDEL.
O APRESENTADOR UZIEL BUENO QUE CONQUISTOU A BAHIA APRESENTANDO O PROGRAMA NA MIRA DA TV ARATU SBT, FOI HOMENAGEADO PELO O ARTISTA EM RIO REAL, WASHINGTON DO CORDEL JÁ ESCREVEU MAIS DE 700 VERSOS RIMADOS.
CONTATO COM O ARTISTA: (75) 9923 - 5578
COM WASHINGTON E UZIEL O SISTEMA É BRUTO!!!
ROTEIRO INCOMPLETO ALGUMAS CENAS DO FILME DE NERIVALDO FERREIRA
PERSONAGENS PRINCIPAIS:
>MARTA//MÃE DAS CRIANÇAS.
>DETETIVE BIRA// INVESTIGADOR.
>MARCONI// VILÃO PADASTRO.
>MENDONÇA// SUPERVISOR DO MUSEU.
>ELENA// CONSELHEIRA TUTELAR.
>RICK//FILHO DE MARTA.
>LUÍSA// FILHA DE MARTA.
>HENRIQUE// GUIA TURÍSTICO.
>LUANA//GUIA TURÍSTICA.
>MARIA//PROFESSORA DE LUÍSA.
> SINEVALDO//DELEGADO DE POLÍCIA
COADJUVANTES:
>VANIDO// VISITANTE DO MUSEU.
>SÉRGIO// APRESENTADOR DE TV.
> BARBOSA// DEPUTADO FEDERAL.
> MOREIRA// CLIENTE DE BIRA.
> EDUARDO// VIZINHO TESTEMUNHA OCULAR.
>ROSEMEIRE//MULHER DE EDUARDO.
Roteiro pagina 11
O BARULHO DO SILÊNCIO.
Um Filme de Nerivaldo Ferreira
CENA 01 INT. DIA-CASA DE MARTA.
Inicia-se com o fundo escuro e exibindo os créditos iniciais em off a voz do apresentador do jornal na TV fala sobre casos de abuso sexual.
Texto do jornalista:
ESTÁ NO AR O REAL NOTÍCIAS.
O abuso sexual é definido como qualquer atividade sexual que uma criança não pode compreender. Os molestadores podem ser parentes ou outras pessoas do convívio da criança, nas quais ela confia, e são mais freqüentemente homens. A suspeita de abuso sexual deve ser levantada quando as crianças apresentarem mudanças súbitas de comportamento.
Roteiro pagina 17
O BARULHO DO SILÊNCIO.
Um Filme de Nerivaldo Ferreira
Marta sai de toalha do banheiro tomada banho para o quarto, ela parece apresada.
Corta no abre e fecha da para:
CENA 02. INT-DIA-MARCONI ASSISTINDO TV NA SALA.
Marconi assistindo o jornal na sala enquanto os dois meninos brincam com brinquedos no tapete da sala próximo ao padrasto.
Marta chega à sala para se despedir das crianças e do esposo que assiste o jornal que fala sobre abuso, é a mesma reportagem.
Marta pergunta por Luísa e Rick informa que ela está no quarto, marta sobe para o quarto a procura Da filha.
[MARTA]
Meus queridos, mamãe já está indo para o trabalho, Rick cadê sua irmã?
[RICK]
Ta lá no quarto.
[MARTA]
Mais o que é que Luísa faz tanto naquele quarto?
(MARCONE)
Não se preocupe querida, vá trabalhar que você tem que chegar no trabalho as 7:00 h. faltam 10 minutos, se não se apressar vai se atrasar.
Deixe que eu cuido dela pra você.
[MARTA]
Essa menina ultimamente anda estranha, Luisa! (Grito!)
Querida! (GRITO!)
CENA 17, NOITE- EXT. ONIBUS PARANDO (PLANO SEQUENCIA)
CORTA PARA O ONIBUS PARANDO NO PONTO PROXIMO A CASA DE MARTA, ELA DESCE E VAI CHEGANDO A CASA. (TELA A) na (TELA B) os abusos continuam. Marta abre aporta (TELA A) na (TELA B) o bandido solta a criança.
CENA 18, NOITE – INT. MARTA SOBE AS ESCADAS. (PLANO SEQUENCIA)
Marta sobe as escadas procurando as pessoas da casa (TELA A) NA (TELA B) o bandido veste as calça e limpa a criança.
Marta se aproxima da porta do quarto.
CENA 19 – INT.NOITE- MARTA NO QUARTO.
súbita mente entra no quarto, Luísa está dormindo e a TV ligada.
Marta beija a filha desliga a TV e sai, quando abre a porta o marido está em sua frente, do nada (TERROR) SUSTO!.
(MARTA)
HÁ!(GRITO!)
(MARCONI)
CENA 25 INT. ESCOLA-DIA.
Luísa está na sala de aula, a professora explicando na frente do quadro, todos atentos e LUÍSA sem prestar atenção na aula( em outro mundo) a professora percebe se aproxima dela e pergunta se Luísa sente-se bem, ela diz que sim e volta a prestar a tenção a matéria da aula, mais a professora fica desconfiada, há uma mudança de comportamento em LUÍSA.
(ROFESSORA)
Há cerca de cem anos, as mulheres mais pobres necessitavam trabalhar em fábricas para ajudar suas famílias, muitas vezes com salários inferiores aos dos homens.
Já as mulheres que não precisavam trabalhar eram proibidas de sair de casa desacompanhadas e eram obrigadas a casar com quem não queriam.
(ENQUANTO A PROFESSORA EXLICA LUÍSA FICA LEMBRANDO DOS ABUSOS SOFRIDOS)
ENTRA AS IMAGENS DO ABUSO E CONTINUA A PROFESSORA EM OFF.
(VIZINHO-EDUARDO FICA PENSANDO)
CORTA PARA CENA 37 BIRA RODANDO NA CIDADE. EXT. DIA.
VAZ VÁRIO TAKES DE BIRA PASEANDO PELA CIDADE.
CENA 38 EXT. DIA-FRENTE DO MUSEU.
PLANO GERAL BIRA CHEGANDO MARTA SENTADA CABEÇA BAIXA CHORANDO BIRA DESSE VAI EM DIREÇÃO A ELA ADIANTA OS PASSO ELA VEM DE ENCONTRO PARA ABRASÁ-LO.
(BIRA)
O que foi que aconteceu? O que ouve?
Roteiro pagina 48
O BARULHO DO SILÊNCIO.
Um Filme de Nerivaldo Ferreira
(MARTA)
(CHORO NO OMBRO DE BIRA)
(BIRA)
Calma, fique calma.
CORTA PARA: CENA 39 EXT. DIA - ESCOLA.
EM PLANO GERAL ENQUADRA AS CRIANÇAS SAINDO DA ESCOLA LUÍSA VEM LOGO DEPOIS SE APROXIMANDO DA CÂMERA ATÉ ENTRAR EM PRIMEIRO PLANO(PLANO FECHADO) ELA OLHA PARA UM LADO PARA O OUTO PROCURANDO ALGUEM, E SEGUE SOZINHA ANDANDO, MOVIMENTO DE TRAVELING ORIZONTAL EQUADRA MARCONI OLHANDO LUÍSA(SUSPENSE)
(BIRA)
E agora o que vai fazer?
(MARTA)
Eu vou á polícia.
CENA 35 EXT. DIA-BIRA NA ESTRADA.
(MARTA)
Lá está o carro dele, vamos mais rápido!
Roteiro pagina 51
O BARULHO DO SILÊNCIO.
Um Filme de Nerivaldo Ferreira
(Bira acelera o caro) BIRA PARA O CARRO MARTA DESSE RÁPIDO PROCURA A FILHA NO CARRO, ENCONTRA A SACOLA NO BANCO DO CARRO.
(MARTA)
Ela está aqui.
CENA 36 EXT. DIA. MATO.
(MARCONI)
Luísa, você sabe que eu gosto muito de você não sabe?
Você é tão novinha, tão meiga, tão pura que me faz enlouquecer.
Não precisa ficar com medo, afinal de contas eu sou seu professor, e o que estou fazendo e lhe ensinando a viver.
Me dê suas mãos.
(LUÍSA)
O que vai fazer com migro. Por favor me deixe ir.
(DÁ UM TÁPA NA CARRA DELA)
(MARCONI)
Você ainda quer ir embora quer? Em! Quer? Quem você pensa que é!
(ELA CHORA)
CORTA PARA CENA: 37 EXT. DIA-BIRA /MATO.
(MARTA)
Luísa! Luísa! (BIRA TAMBEM GRITA)
O CINEASTA DE RIO REAL EM SEU NOVO FILME
Trabalho com atores
PREPARAÇÃO DE ELENCO
Quais as técnicas para se preparar atores para fazer o personagem?
Acredito que, de maneira grossa, existam dois tipos de atores: os de cinema e os de teatro.
Cinema é muito diferente de teatro.
Teatro, além de ser muito mais difícil, o tempo da cena depende quase que exclusivamente do ator, na hora da apresentação está tudo na mão dele, tudo foge ao controle do diretor no momento da atuação, e a peça ganha vida e segue sem cortes. Ao contrário do cinema, onde todo o momento em que a direção está controlando é o momento que está valendo, e as atuações são mais curtas, dependendo do diretor, que corta após cada fala ou após cada cena.
Por essas e outras atores de teatro fazem cinema sem problemas enquanto atores de cinema precisam de muitas aulas para fazer teatro.
Outro detalhe que é muito diferente também é a expressão corporal.
Os atores de teatro usam muito mais expressão corporal e entonação de voz do que atores de cinema, provavelmente devido ao fato que não haja quase nunca microfones no teatro (pelo menos nos que conheço) e que suas expressões precisam ser vistas não só por quem está na arquibancada da frente, mas quem está na ultima fila também. E o ator de cinema precisa ser muito mais sutil, pois como já falamos, mas em contextos diferentes, a câmera é uma lente de aumento, e qualquer excesso de nada fica imenso na tela.
Mas esses são obstáculos que são superados rapidamente pelos atores de teatro.
Quanto aos personagens, em vez de dizermos como nós víamos os personagens, deixamos em aberto para os atores comporem os personagens e cada vez mais nos surpreendemos com os resultados, o que nos deixou e ainda nos deixa muito feliz .
Quanto a técnica, como em cinema se corta muito rápido, as falas não são prolongadas e sempre se há a possibilidade de trabalhar com várias tomadas e escolher a melhor, o bom mesmo é passar a cena antes, reservar o tempo para que se possam fazer várias tomadas, gravar o necessário de cada cena em vez de se passar cenas inteiras repetidamente, repetir até cada corte e escolher as melhores tomadas e depois editar.
ELENCO:
A escolha do elenco, pode ser feita em diferentes momentos, até mesmo na etapa de elaboração do roteiro, que é anterior à pré-produção. Isso é comum quando o roteirista e o diretor estão preparando o projeto e já pensam na ação dos
personagens, ou seja, visualizam quem será o ator ou qual a figura mais próxima do que virá a ser este ator. Entretanto, mesmo podendo haver um contato prévio, não são apenas os atores principais que contam. Há também coadjuvantes e muitas vezes figuração, gente que precisa aparecer para fazer volume numa determinada cena. Neste caso também é preciso fazer uma escolha, e para isso existem os testes de ELENCO. É bom fechar todo o elenco apenas após ter sido feito o planejamento do cronograma, para poder dizer a cada ator quanto tempo ele será necessário na filmagem.
A escolha do elenco é de importância fundamental: um ator ruim pode acabar com um bom filme, mas um bom ator pode salvar um mau filme.
NERIVALDO FERREIRA
DIRETOR. MT/BA-DRT 7116
O NOVO FILME DE NERIVALDO FERREIRA
Um Filme de: Nerivaldo Ferreira
Roteirista: Nerivaldo Ferreira
DRT/BA MT 7116
ROTEIRO LITERÁRIO
Sinopse:
Depôs que se separou de Mauro, o pai de seu três filhos, Marta vive uma relação estável com Marconi seu atual marido.
Com o atual esposo desempregado e três filhos para criar Marta trabalha como recepcionista de um museu onde fica guardado o famoso quadro de cinco milhões de dólares: “O PARAÍSO.” Trata-se de um quadro raro que só mente é exibido ao público de ano em ano.
Misteriosamente o quadro é pinchado e Marta é a principal suspeita.
Incentivada por um colega ela contrata um detetive particular no intuito de descobrir o verdadeiro culpado e provar sua inocência.
Quando Marta pensa que o pesadelo está chegando ao fim uma conselheira tutelar
Informa-Lhe que seu esposo Marconi abusa sexualmente de seus filhos.
Agora com a ajuda do detetive Bira Marta vai fazer de tudo para colocar seu esposo atrás das grades, mas antes precisa provar que o Homem que ela ama é Bicho.
Ação, mistério, suspense, inteligência e investigação.
Um Filme de Nerivaldo Ferreira o cineasta do sertão.
PREMISSA DRAMATÍCA.
O filme conta a história de Marta uma mulher com três filhos e um marido desempregado dentro de casa.
As crianças são do primeiro casamento com Mauro um alcoólatra que na hora de escolher entre a família e o vício preferiu a cachaça.
Marta trabalha num museu de artes, onde fica guardado o famoso quadro: “O PARAÍSO.” Avaliado em cinco milhões de dólares.
Misteriosamente o quadro é pinchado e Marta é a principal suspeita, incentivada por um colega Marta contrata um detetive para investigar.
Ela precisa provar sua inocência para não perder o emprego, de onde tira o sustento.
Enquanto isso, por trás do silêncio sua filha grita calada pedindo socorro!
Marconi o padrasto das crianças abusa sexualmente dos Filhos de Marta.
Quando ela feliz da vida consegue provar sua inocência uma conselheira tutelar lhe informa que enquanto ela trabalha seu marido abusa sexualmente das Crianças.
Agora com a ajuda do detetive Bira ela vai fazer de tudo para colocar seu marido atrás das grades.
TEMA DO FILME OU ASSUNTO
O tema principal do filme é sem dúvida o abuso sexual contra crianças e adolescente, uma prática criminosa que está na moda ultimamente.
Mais além do tema principal o roteiro verticaliza em outros temas como: O ALCOÓLISMO, ARTE, JUSTÍÇA, INJUSTÍÇA, OMISSÃO DE SOCORRO ETC.
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA QUE ESTÁ SENDO ABUSADA
PESQUISA FEITA PELO O PRODUTOR: NERIVALDO FERREIRA.
O que é Abuso Sexual?
O abuso sexual acontece quando alguém (geralmente um adulto) usa uma criança ou um adolescente para se satisfazer sexualmente.
Essa satisfação sexual pode se dar de várias formas.
O abuso sexual geralmente é praticado com o uso de violência física, ou de ameaças, no entanto às vezes é usado o "carinho", para convencer a vítima a permitir o abuso - como se fosse um "segredo" do adulto e da criança.
STORYBOARD:
PLANOS DE FILMAGENS E FOTOGRAFIA DO FILME EM STORYBOARD.
Cineasta do sertão
Perfil/Nerivaldo Ferreira
A cidade de Rio Real, no norte da Bahia, a 200 km de Salvador, já não precisa mais de Tieta do Agreste, de Jorge Amado, para servir como cenário de uma ficção arrebatadora, campeã de audiência. O município é a fonte de inspiração de Nerivaldo Ferreira, um ex-lavrador que não se conformou com o provável destino de plantar e colher laranja, e descobriu uma vocação de criador de ilusões audiovisuais. Ele é motivo de adoração dos fãs, que acorrem das vizinhas Alagoinhas, Ribeira do Pombal, Esplanada, apenas para uma foto ou um autógrafo.
Aos 24 anos, Nerivaldo se notabilizou como um cineasta do sertão, mostrando a caatinga como a paisagem de desilusões proposta pelo Cinema Novo. Para ele, o conceito de “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça” é algo bem mais prático e, por que não dizer, hollywoodiano. É uma sucessão de coreografias de artes marciais com um ou outro diálogo como pretexto. E dessa mistura de golpes com enquadramentos, iluminação e filmagem surgiram os primeiros longas-metragens de kung fu já feitos pelas bandas de Rio Real.
Com sete filmes já realizados e o oitavo prestes a ser rodado, seu currículo é de um prodígio,pessoa de extraordinário talento embora a situação financeira seja de umproletário.(Homem pobre que vive de seu próprio salário.
No começo de sua aventura cênica, Nerivaldo jamais pediria um elogio, quanto mais um patrocínio. “A galera só queria assistir os filme pra tirar onda, fazer gozação, mangar”, lamenta, em uma linguagem há muito restrita aos grotões.
Até o irmão mais velho, o pedreiro Necivaldo, engrossava o coro dos espíritos-de-porco, que só procuravam argumento para a zombaria. Depois de não conseguir inviabilizar com pilhéria o sonho de Nerivaldo, ele se rendeu ao indomável desejo do irmão, fazendo o papel do vilão no terceiro filme, As aventuras de Shen na terra do ouro. A produção tem o irrefutável apelo autoral, uma grife que, em Rio Real e adjacências, vale mais do que qualquer assinatura de Hitchcock, Polanski ou Spielberg: “Ação, comédia, suspense e muita emoção num filme dirigido, produzido, escrito e filmado por Nerivaldo Ferreira”. Nos créditos finais, ele assina como autor, idealizador, diretor, diretor de arte, roteirista, produtor, diretor de fotografia e
câmera, em um dos maiores acúmulos de função de que se tem notícia desde o falecimento de Charles Chaplin.
Assédio de ‘popstar’
O oitavo filme ainda está sendo escrito, mas ele já está certo de arrumar uma ou outra cena para incluir os filhos, Brian Lee, 5 anos, e Ticiano Neri, de 1 ano e seis meses. Braion é do primeiro casamento, com Maria Aparecida. Agora Nerivaldo já está com Lucineide, que às vezes fica bem intrigada com o repentino assédio das fãs. “Teve uma que veio com tanta empolgação que eu fiquei até desconfiado. Achei que estava mangando de mim”, comenta ele, desacostumado a essas tietes de popstar.
A notoriedade estadual desse esteta da sétima arte de baixo orçamento foi obtida através do programa Bahia Esporte, da TV Bahia, em uma parceria que se tornou lucrativa para ambos os lados. Quando Nerivaldo foi anunciado como atração, o noticiário teve os dois maiores picos de audiência nas tardes de sábado.
A divulgação via satélite transformou o dublê de galã em superastro do sertão. “Hoje, recebo visitantes de cidades do interior, como Alagoinhas, Esplanada, um pessoal que quer me conhecer. Se eu tivesse 10 mil cópias dos filmes, venderia todas”, calcula ele, que comercializa a um preço de R$ 5, podendo baixar até a R$ 4 a depender da pechincha.
A fama repentina chocou os padrões campesinos da bucólica Rio Real. O dono da única locadora da cidade decidiu tirar os filmes dele da prateleira. Justificou que estavam provocando muita confusão, afinal os DVDs são os mais procurados, ganhando de longe para clássicos do gênero bateu-levou, como Jean-Claude Van Damme, Chuck Norris e Jackie Chan. Só que o acordo era de que toda a receita obtida com o aluguel das películas iria para Nerivaldo e isso terminou minimizando a locação de outros filmes, prejuízo certo para o empresário. No final o dono da locadora não teve escolha, à procura foi tanta que forçou ele aceitar.
Nerivaldo começou a praticar kung fu com uns 10 anos de idade, sob a orientação do mestre Alberto França, em Salvador. A arte marcial parece ter oferecido mais do que o ensinamento de socos e pontapés. Foi um ponto de equilíbrio. “Quando alguém me critica, aí que vem a força para eu mostrar o contrário e conseguir meus objetivos”. A situação financeira é coisa para quem não se abala com qualquer golpe. Uma vez Para viajar até Salvador, ele precisou empenhar um aparelho de DVD. Pediu R$50 emprestados ao amigo que financiava suas produções e emprestava a câmera e este quis como garantia o eletrônico.“Pelo meu sonho, vendo DVD, vendo vídeo, só não
vendo a mulher”, brinca.
Dublê de filósofo
O que os fãs de Nerivaldo não sabem é que, além da produção cinematográfica, ele também tem obras inéditas no ramo da literatura. São dois rascunhos de livros, cujo conteúdo classifica como “filosofias, mensagens de otimismo, que capto no momento”. Nas páginas rabiscadas, frases como: “A dor de uma pessoa é nada comparado ao sofrimento de todos”; “Visão sem ação não passa de um sonho, ação sem visão não passa de divertimento”. ”É melhor um cão amigo do que um amigo cão”, “é difícil ser normal”.
Toda essa efervescência artística já seria de se considerar uma epopéia para qualquer interiorano de berço humilde, ainda mais para alguém que nasceu como bicho dentro do mato. Sua educação no cinema, por incrível que pareça, é ainda mais precária. Tinha assistido apenas a um filme de Bruce Lee (A fúria do Dragão), em 1995, antes de começar a gritar, por si, as mágicas palavras “ação” e “corta”. Com o advento do vdeocassete e do DVD, passou a prestar atenção em detalhes como enquadramento e cortes de edição, que são os verdadeiros heróis de qualquer longa-metragem. Conseguiu uma câmera emprestada de um amigo (uma espécie de mecenas de seu trabalho) e iniciou-se como herdeiro de John Woo.
Recentemente, em 2006 voltou ao cinema em Salvador para ver Superman. A imensidão da tela e o som estéreo, em alto volume, deixaram ele tonto, segundo o relato do anfitrião, o repórter Matheus Carvalho, da TV Bahia, amigo intimo de Nerivaldo. O cineasta também deu para produzir reportagens, já que tinha três dos principais recursos para fazer bem um trabalho desse tipo: uma câmera, tempo disponível e texto criativo. É dele a idéia de fazer o relato jornalístico sobre “o homem da chuteira”, um conterrâneo que usa um calçado típico do futebol para ser campeão no atletismo. Nerivaldo, o repórter, diz que seu personagem coloca um cavalo para babar de vergonha em uma competição de corrida inter-espécies: “Humilhado, o cavalo sai cabisbaixo”.
Nessa trilha jornalística, já pensou em seguir um estilo que ele mesmo batizou de “Rio Real sem maquiagem, por trás da cortina de ferro”. Na incursão pelo submundo rural, encontrou uma criança de 4 anos carregando no colo o irmão de 6, subnutrido, e uma família de sete pessoas tentando dividir um ovo de galinha para alimentar todos. Percebeu que ficaria deprimido facilmente com esse choque de realidade. “Penso muito em ajudar os outros, mas às vezes eu mal posso me ajudar.” Nem é preciso dizer que, ao longo dos cem minutos de seus filmes, Nerivaldo não abre mão: seja na frente ou por traz das câmeras ele é sempre o mocinho.
ROTEIRISTA: NERIVALDO FERREIRA
DRT/ BA MT REGISTRO PROFISSIONAL N° 7116
DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO MINISTÉRIO DOTRABALHO.
FILMOGRAFIA DO
CINEASTA DO SERTÃO.
A VINGANÇA DE CHANG 2003. SEM SAIDA 2004.
AS AVENTURAS DE SHEN 2006. O FILHO DO MESTRE 2007.
A CASA MAL ASSOMBRADA 2008. O MATADOR 2008.
NERIVALDO FERREIRA
FAZENDO DE RIO REAL HOLLYWOOD!
sexta-feira, 9 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
UZIEL É HOMENAGEADO EM RIO REAL
sábado, 3 de julho de 2010
UZIEL É BEM RECEBIDO PELO O POVO NO 2 DE JULHO
Uziel Bueno é recebido com carinho pelo povo no 2 de Julho
Notícia Postada em 03/07/2010 as 00:00 hs
por: Redação
"O candidato a deputado estadual pelo PTN, Uziel Bueno, esbanjou simpatia enquanto seguia o cortejo. Bueno acenou para os populares que estavam agitados com a sua presença.” www.purapolitica.com.br
Quem participou ontem (2) do desfile do 2 de Julho, pode confirmar a popularidade de Uziel Bueno, candidato a Deputado Estadual, pelo PTN. Nem mesmo a chuva, que não deu trégua durante todo o dia, atrapalhou as comemorações pela Independência da Bahia, mais conhecida como 2 de Julho.
“LUTO POR SEGURANÇA NA BAHIA”. Essa foi à bandeira levantada pelo candidato que recebeu o carinho e palavras de incentivo dos populares durante todo o desfile.
O grupo vestido de preto representava a indignação de todo o povo baiano com a segurança do Estado. Para Uziel, falta uma política de segurança séria, o que não depende apenas dos policiais, que também são vítimas do sistema perverso da gestão atual implantado na Bahia.
O impacto do protesto repercutiu entre o povo e outras autoridades que participaram do desfile. Nem mesmo outros candidatos ao pleito de 2010 resistiram ao “Sistema Bruto”. A imprensa local especializada também noticiou o fato com destaque.
“Mesmo com muita chuva e com tanta violência na cidade, presenciar o povo participando das celebrações pela data cívica mais importante para a Bahia, é mais um incentivo para resgatar a segurança pública do abismo que se encontra. Essa é uma das minhas metas”, afirmou Uziel, que ainda complementou: “Sem segurança pública não temos saúde, não temos educação, não temos lazer e não podemos ser cidadãos”, finalizou o candidato a deputado estadual.
Fotos: Copyrigth © 2009 - 2010 :: UZIEL BUENO - COM ELE O SISTEMA É BRUTO!!! :: - Todos os direitos reservados
RIO REAL 130 ANOS
O CINEASTA DO SERTÃO NERIVALDO FERREIRA
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